Alexandre Américo participa da Mostra Solar, em Curitiba

Agenda Cultural

Alexandre Américo conduz ação de dança na Casa Hoffmann, em Curitiba

Artista integra festival realizado 3em espaço centenário que abriga o Centro de Estudos do Movimento

11 de julho de 2022

Entre os dias 12 e 14 de julho, o bailarino potiguar Alexandre Américo conduz a “Oficina Dramaturgias da Carne” e nos dias 15 e 16 participa da abertura da “Mostra Solar” com o espetáculo “Bípede sem Pelo”. A programação formativa e cultural acontece na Casa Hoffmann, umas das casas de dança mais importantes do Brasil, localizada na cidade de Curitiba (PR). A Casa construída em 1890 é considerada um marco arquitetônico da transformação urbana no final do século XIX. Já abrigou uma loja de tecidos e foi moradia de uma família de imigrantes alemães.

Alexandre se diz realizado com essa apresentação: “o Bípede sem pelo é meu mais novo trabalho. É continuidade do “Cinzas ao Solo” e faz parte de meu projeto poético-político-estetico acerca da reinvenção da morte nas sociedades ocidentalizadas. Soma-se a isso o fato de ser o primeiro potiguar a se apresentar na Casa Hofmann. É uma realização imensa para mim, como bailarino, que vive exclusivamente da arte, me apresentar num local tão representativo para a dança nacional, posso até dizer que lá é uma referência mundial.”

Alexandre Américo tem uma de visibilidade, apesar de ter começado tarde: "Criei meu primeiro trabalho autoral em 2015. Estudei. Mergulhei na arte. Estou diretor da Cia de Giradança, o que me possibilitou visitar quase todos os estados do Brasil e países como Argentina, Paraguai, Rússia e Alemanha.O convite para participar da Mostra Solar da Casa Hoffmann fui realmente notado como profissional e inserido no contexto contemporâneo da dança nacional”, disse.

 Inaugurada em 2003, como Centro de Estudos do Movimento, surgiu com o propósito de fomentar estudos e explorações de novas estéticas do movimento, tornando-se local de referência para artistas e profissionais das áreas de dança, teatro, circo, artes visuais e educação. Com programação intensa na oferta de workshops principalmente ligados à pesquisa da dança contemporânea e da performance-art dos Estados Unidos, Europa e Brasil, os cursos ministrados por artistas e pensadores renomados, abordavam temas variados, entre eles a exploração do movimento, crítica da dança, estética, filosofia e design cênico.

O espetáculo "Bípede sem pelo" imprime a ideia do animal humano. Parte de um evento estético que põe em continuidade com as coisas mundanas, em giros, saltos cruzamentos e amarrações. Esse processo de criação foi realizado através da Lei Aldir Blanc Rio Grande do Norte, Fundação José Augusto, Governo do Estado do Rio Grande do Norte, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.