Intérprete de jazz e MPB, Bruna Hetzel estreia como compositora em Canto Azul. Foto: Diego Marcel
Agenda Cultural
Projeto para o disco autoral de estreia foi aprovado na Lei Aldir Blanc em Natal. A cantora complementa o orçamento via financiamento coletivo
02 de novembro de 2020
Cantora reconhecida pelas interpretações de destaque no jazz e bossa nova, a natalense Bruna Hetzel prepara sua grande investida na obra autoral com o álbum de estúdio “Canto Azul”. Na semana passada, o projeto para o primeiro disco de carreira foi aprovado na chamada pública da Lei Aldir Blanc, pelo município de Natal e paralelamente ela está em campanha de financiamento coletivo no site Benfeitoria ( benfeitoria.com/brutahetzel ).
Bruna esclarece que com a campanha direta, somados aos recursos da LAB, na qual foi selecionada no Eixo 4 de R$ 20 mil para gravação de CD, ela espera fechar a planilha para cobrir todo o investimento: além do estúdio e gravação, também o álbum físico, a identidade visual, equipe, banda, mídias, material gráfico e show de lançamento.No total o projeto chega a R$ 40 mil.
Bruna Hetzel atua no cenário musical potiguar há dez anos, já cantou em vários projetos e palcos e também foi vocal da Sesi Big Band, além de apresentações na Paraíba, Pernambuco e Ceará.
Canto Azul trará composições próprias e de outros potiguares
Sua primeira música como compositora é “Canto Azul”, que nomeia o álbum. “O disco sintetiza duas dimensões de minha trajetória, como intérprete e os meus primeiros passos como compositora", define. "Trago autores conterrâneos como Roberto Taufic, João Salinas e Cleudo Freire e nomes consagrados da nossa música procurando músicas mais lado B”.
A artista compôs letra e meloria de "Canto Azul" e "Canto do Mar". Também procurou junto com seu diretor musical uma imersão em busca de boas e raras canções dentro do seu universo musical. Dessa garimpagem ela traz canções pouco gravadas de Ivan Lins e Joyce, por exemplo. De Suely Costa e Paulo César Pinheiro destaca “Violão”; Também escolheu Sérgio Santos, André Mahmari e Chico Pinheiro, trio de compositores expressivos mas pouco divulgados na mídia. A única canção mais conhecida é “Azul”, de Djavan, originalmente lançada em 1999 ela chega para dar a ‘cor’ que faltava ao álbum. Por último, a porção gringa do disco vem do cantor e compositor francês Henri Salvador (1917-2008) nome que ajudou a criar a bossa nova quando aqui viveu nos anos 1940.
Perguntada sobre a sonoridade clássica de “Canto Azul”, Bruna destaca o fato dela mesma “estar ancorada na tradição da MPB" e da forte influência do jazz, “realçado nas harmonias e arranjos elaborados pelo diretor musical, o renomado instrumentista, compositor e arranjador Eduardo Taufic”, define.
A banda que está em gravação de “Canto Azul” conta com Eduardo Taufic (direção musical, arranjos, piano/Rhodes), Roberto Taufic (violão/guitarra), Daniel Ribeiro (contrabaixo acústico e elétrico), Anderson Mello (bateria), Ramon Gabriel (percussão) e outras participações especiais. A produção é de Luciano Prates.
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