Chadwick Boseman, o 'Pantera Negra', morre aos 42 anos

O ator americano Chadwick Boseman  morreu na noite dessa sexta-feira, aos 42 anos. O ator não resistiu ao tratamento de um câncer de cólon e morreu em sua casa, na região de Los Angeles, ao lado da mulher e outros familiares.

Chadwick Boseman ficou conhecido por protagonizar os filmes do 'Pantera Negra', da Marvel Studios,o primeiro super herói negro do cinema. Também interpretou de forma marcante o músico James Brown no filme Get on Up.

No começo da carreira, o ator atou em várias séries televisivas, Law & Order, CSI: NY, E.R. e Third Watch. Também foi um homem de teatro como ator e diretor. Em longas-metragens, seu primeiro papel foi no filme The Express. Atuou em filmes que abordaram com protagonismo as questões raciais, como em Marshall: Igualdade e Justica. No filme 42, ele fez o seu primeiro personagem principal, vivendo a estrela do beisebol Jackie Robinson. Seu último trabalho, Destacamento Blood, de Spike Lee, foi lançado neste ano.

O ator foi diagnosticado com câncer há quatro anos, segundo informou a família em um comunicado. "Um verdadeiro batalhador, Chadwick resistiu durante todo o processo e levou a vocês muitos filmes que vieram a amar", afirma a nota. "Vários filmes foram gravados durante e entre muitas cirurgias e tratamentos de quimioterapia. Foi a honra de sua carreira dar vida ao King T'Challa em 'Pantera Negra'", disse a família. Boseman nunca falou publicamente sobre a doença.

Muitas personalidades do cinema, esportes e política mundial postaram declarações lamentando a perda precoce de Chadwick, seu talento, carisma e humildade. Kevin Feige, presidente da Marvel, divulgou um comunicado em que diz que a morte de Chadwick é devastadora: "Ele era o nosso T'Challa, nosso Pantera Negra e nosso querido amigo", disse ele. "Toda vez que ele pisava no set, radiava carisma e alegria, e toda vez que aparecia nas telas, ele criava algo realmente indelével. Ninguém era melhor em trazer grandes homens à vida. Ele era esperto, gentil, poderoso e forte quanto qualquer pessoa que ele interpretou."

Fonte: O Estado de S. Paulo