Festival Mada comemora 5 anos com um recorte da diversidade da música brasileira

É Típico!

Com grandes nomes da música brasileira, Festival MADA promete show histórico na edição dos 25 anos

Lineup faz um recorte de artistas contemporâneos, entre os quais Matuê, Marina Lima e Fernanda Abreu, Marina Sena, Baco Exu, Gabi Amarantos

24 de setembro de 2023

Em busca de resgatar as memórias que definiram a pluralidade como marca registrada do festival, e, ainda assim, de olho nas inovações musicais, o MADA preparou para seu vigésimo quinto aniversário não só shows de artistas em destaque, mas um recorte sincero de qual é o panorama atual da música no Brasil. O festival, que acontece nos dias 13 e 14 de Outubro, na Arena das Dunas traz no lineup um time de peso: Matuê, Marina Lima e Fernanda Abreu em único show no Nordeste, Marina Sena, Luedji Luna, Baco Exu do Blues, Margareth Menezes, Gaby Amarantos, Karol Conká, Liniker, BaianaSystem, Urias, TUM, Terno Rei, Luisa e os Alquimistas (com convidados Jup do Bairro, Jessica Caetano, Gustavo Lamartine e Gabriel Souto), Getúlio Abelha, Gracinha e Ian Medeiros. 

Dentre os artistas selecionados, quatro deles já foram indicados ao Grammy Latino: Gaby Amarantos indicada em 2023 na categoria Melhor Álbum de Música de Raízes em Língua Portuguesa; Liniker, primeira artista trans a vencer um Grammy Latino; Luedji Luna, três vezes indicada em anos anteriores, e Baco Exu do Blues, indicado por QVVJFA

Três vezes indicada ao Grammy Latino, Luedji Luna retorna à Natal com o disco Bom Mesmo É Estar É Estar Debaixo D’água Deluxe, matando a sede daqueles que a conheceram na edição de 2019 e estavam ansiosos para vê-la novamente. Baco Exu do Blues, que também estreou no festival em 2019, retorna com a turnê do disco também indicado ao Grammy Latino, QVVJFA. Liniker, que ao lado dos Caramelows fez história na edição de 2016, retorna em turnê solo com o Índigo Borboleta Anil, disco que a tornou a primeira artista transgênera do Brasil a ganhar um Grammy Latino. Destaque para a estreia o duo TUM, que vai apresentar o álbum - ainda inédito - que marca a estreia do projeto musical formado por Lovefoxxx e Chuck Hipolitho.

A clássica presença baiana segue firme e forte no lineup do festival com a cantora Margareth Menezes, que popularizou através das décadas o conceito de afropop, somando mais de 17 obras lançadas e 23 turnês por todos os continentes. Enquanto isso, o BaianaSystem, que já é tradição anual no calendário potiguar graças ao Festival MADA, apresenta desta vez o espetáculo Sambaqui Show, turnê que tem como ponto de partida a celebração dos 200 anos da Independência da Bahia. 

Vinte anos passaram desde que Fernanda Abreu apresentou a turnê Entidade Urbana na edição de 2003 do Festival MADA, dessa vez ela retorna a Natal ao lado de Marina Lima.  Responsáveis pela criação de uma linguagem pop tipicamente brasileira, Marina e Fernanda prometem resgatar seus principais sucessos e músicas de artistas que influenciaram suas linguagens, como Rita Lee, por exemplo. Do Rio de Janeiro ao Rio Grande do Norte, as duas cantoras cariocas repetirão a dose do show que também será realizado no Coala Festival.

Representante atual de uma MPB que tem resgatado elementos da mesma década noventista que consagrou Marina e Fernanda, a mineira Marina Sena segue pelo segundo ano consecutivo no palco do festival, agora com o show da turnê Vício Inerente. Quem também dá o ar da graça pela segunda vez consecutiva em Natal é a banda paulista Terno Rei com o lado B do disco Gêmeos. 

Expoente da música brasileira no que diz respeito a autenticidade, Getúlio Abelha tem como elementos sonoros o forró das antigas, combinado com elementos eletrônicos, carimbó e o pop, em 2021 lançou o disco Marmota, atravessando temas com acidez, ironia e uma atitude punk que também veremos no show da cantora Urias. Ela leva à Natal a primeira apresentação do disco Her Mind, um dos lançamentos que destacam a importância dos palcos do Festival MADA na circulação do que há de inovador na música brasileira.

O trap também é o novo pop e o Festival MADA sabe disso, o cearense Matuê reverbera um estilo que inspira hedonismo, cultura urbana, e transita fortemente no universo gamer, uma aposta para conquistar um público ainda maior do que as 25 mil pessoas que viveram a edição de retomada em 2022.

Outro destaque nacional é a cantora amazônica Gaby Amarantos: ela coleciona hits que reverberam a potência do tecnobrega. A exuberância da sua musicalidade desembarca em Natal com a #PURAKÊTOUR, o show reflete sobre uma Amazônia futurista em que Gaby enfatiza a eletricidade natural peixe purakê como uma característica de toda sua força e representatividade como mulher e cantora brasileira. 

Apostas em ascendência no território potiguar, Gracinha é a banda da frontwoman Isa Graça com os músicos Mateus Tinoco, João Victor Lima, Pedro Lucas Bezerra e Rodolfo Almeida. Estrearam em 2022 com o single Inferno Astral, passeando por elementos do dream pop e neo-psychedelia para cantar sobre amores lésbicos entre o platonismo e a solidão. Destaque também para Ian Medeiros, que constrói uma carreira crescente como baterista de diversos projetos potiguares, inclusive a banda Mahmed. No aniversário de 25 anos do Festival MADA, Ian apresenta seu projeto solo, baseado nas músicas do EP Varanda.

Figurinha carimbada na trajetória dos últimos anos do festival, a banda Luísa e os Alquimistas convida a multiartista paulistana Jup do Bairro e a artista popular Jéssica Caetano do Pernambuco. Além das convidadas, a L.E.O.A também planeja uma homenagem à memória de Paulo Souto, precursor do Dusouto, banda que inspirou a criação dos Alquimistas. Para esse tributo, Gabriel Souto e Gustavo Lamartine completam a gangue da L.E.O.A para o aniversário de 25 anos do MADA. 

A surpresa do MADA a 1 mês do evento é o anúncio da rapper Karol Conká, parceira de longa data do festival. Em três edições entre 2013 e 2017 Karol levou ao MADA o disco Batuk Freak, que este ano completa 10 anos. Para as bodas de prata do festival, a multiartista prepara um show com as músicas do álbum Urucum (2021) e do antecessor Ambulante (2019), ambos ainda inéditos na capital potiguar. 

25 anos

Idealizado pelo produtor cultural, Jomardo Jomas, o Festival MADA estreou em 1998 e alavancou o histórico bairro da Ribeira para o holofote nacional. Logo de início, o evento integrou o primeiro calendário brasileiro de festivais, ao lado de Abril pro Rock, Porão do Rock, Goiânia Noise e outros tantos pioneiros. E desde então, foi construída uma jornada de 25 anos que posiciona o festival como um dos mais importantes movimentos para a preservação e o incentivo à música no Brasil, que coloca o Nordeste na rota dos principais artistas da cena musical brasileira, além de unir atrações nacionais, internacionais e potiguares no mesmo palco. 

O MADA 25 Anos tem da Lei Câmara Cascudo, Fundação José Augusto, Governo do RN, Coca-Cola, Claro e Unimed Natal, tem como cerveja oficial a Estrella Galicia. Apoio da Rede InterTV Cabugi, Emprotur, Visite o Rio do Norte, IDEMA e da Prefeitura do Natal. As vendas estão disponíveis nas lojas Sem Etiqueta, Oticalli e madafestival.byinti.com 

SERVIÇO
      
Festival MADA - 25 anos
Local | Estádio Arena das Dunas - Lagoa Nova, Natal - RN
Data | 13 e 14 de Outubro de 2023
Horário |  a partir das 18h
Patrocínio | Lei Câmara Cascudo, Fundação José Augusto, Governo do RN, Coca-Cola, Claro, Unimed Natal 
Cerveja Oficial | Estrella Galicia 
Apoio | Rede InterTV Cabugi, Emprotur, Visite o Rio do Norte, IDEMA e  Prefeitura do Natal
Ingressos  | Sem Etiqueta, Oticalli e INTI 
Realização |  Pé de Música Produções


13.10:
- Matuê
- Marina Sena
- Marina Lima e Fernanda Abreu (único show no Nordeste)
- Liniker
- Gaby Amarantos
- LEOA convida Jup do Bairro, Jessica Caetano, Gustavo Lamartine e Gabriel Souto
- TUM
- Ian Medeiros 

14.10:
- Baco Exu do Blues
- Luedji Luna
- Karol Conká
- Margareth Menezes 
- BaianaSystem
- Terno Rei
- Getúlio Abelha
- Gracinha
- Urias