Artesã mantém a tradição do bordado em Labirinto de algodão. Foto: Cedida
Agenda Cultural
Filme registra a vida e o cotidiano de mulheres da Comunidade do Reduto, sua força de trabalho no bordado de Labirinto e casas de farinha
19 de outubro de 2020
Na beira da lagoa do Reduto nasceu uma comunidade praieira de São Miguel do Gostoso, litoral norte do RN. O vilarejo conhecido pelo bordado em Labirinto e pelas casas de farinha, muito deve a manutenção das tradições e a força de trabalho a mulheres como Dona Neuza, Dona Deuzuite, Dona Gracinha e Robéria. Elas são personagens da própria história no documentário “Rosa de Aroeira”, filme dirigido e roteirizado pela produtora Mônica Mac Dowell.
Primeiro trabalho audiovisual da realizadora, o curta-metragem participará da Mostra Competitiva BWIE no Los Angeles Brazilian Film Festival (LABRFF), festival de cinema voltado para o cinema brasileiros nos Estados Unidos. O Festival chega à sua 13ª edição nos dias 21 e 25 de outubro e será realizado por meio da plataforma Filmocracy, que permite uma interação entre os participantes por meio de vídeo e áudio.
Com cenas registradas pela realizadora em sua câmera do celular, “Rosa de Aroeira” tem vinte minutos de duração e retrata a vida e o cotidiano de um grupo de quatro mulheres residentes na comunidade do Reduto, localizada no município de São Miguel do Gostoso, no Rio Grande do Norte.
A montagem de Larinha Dantas e trilha sonora original de Valéria Oliveira, em um registro poético e antropológico do lugar e do cotidiano das personagens. A Mixagem e Edição de Som é de Gabriel Souto e Eduardo Pinheiro.
“Rosa de Aroeira” estreou no Festival Macambira em Natal, em março de 2020, e foi selecionado para a I Mostra Latino-americana de Filmes Etnográficos da Semana de Antropologia da UFRN em outubro de 2020; Mostra SESC Ceará de Cultura; e o Festival Internacional de Curtas no Rio de Janeiro (1º FIC RIO) - concorrendo na categoria de Melhor Documentário - com datas de exibição a serem definidas.
O curta-metragem “registra com delicadeza visual a paisagem agreste da pequena comunidade litorânea do Estado do Rio Grande do Norte e a relação interativa e germinal de quatro campesinas com a natureza bucólica do lugar”, descreveu a jornalista e professora de Comunicação Semiótica, Andreia Mousinho, em texto de apresentação do documentário. E segue: “A narrativa fílmica é pontuada pelo andamento das falas e pela biografia de Gracinha, Deuzuite, Neuza e Robéria, personagens da história, que, por meio de suas vozes, tecem e costuram os fios das rendas dos seus respectivos tempos e habitat. Os relatos das personagens são pautados pelas histórias de vida e narrados no mesmo ritmo circular da câmera da realizadora e do movimento temporal empregado pela roda da máquina de moagem da mandioca.”
SERVIÇO
13º LABRFF - Los Angeles Brazilian Film Festival
21 e 25 de outubro | Transmissão - Plataforma Filmocracy: https://labrff.com/?v=19d3326f3137
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