Fotógrafo registra o dia a dia das bordadeiras do Seridó

A tradição do bordado chegou ao Seridó pelos colonizadores portugueses no final do século XVIII e passou a ser, principalmente, um meio de renda para as mulheres da região, verdadeiras transmissoras de um poderoso e delicado ofício que hoje é marca registrada reconhecida dentro e fora do Rio Grande do Norte. O trabalho manual ganhou agora um registro imagético do fotógrafo Andrey Lourenço, autor da exposição virtual “Bordados do Seridó, A arte da mulher potiguar”, que pode ser acessada no link www.andreylourenco.com

Nas palavras de Daliana Cascudo, autora do texto do programa, “às mulheres do Seridó coube o papel, ao longo do tempo, de perpetuar uma tradição que passa de geração em geração, de mãe para filha, de avó para neta, de tia para sobrinha, reforçando a identidade cultural da região”.

É no universo delas que Andrey Lourenço nos conecta, entre máquinas, desenhos e linhas dessas bordadeiras em seus locais de trabalho na região do Seridó. Através de imagens e vídeos, vemos o processo de criação, o produto e as artesãs envolvidas. Por meio de uma intervenção manual, e reinventando o exposto, algumas fotografias foram customizadas com bordados de linha, unindo e integrando os suportes expositivos.

O projeto de Andrey conta com o patrocínio da Lei Aldir Blanc, Fundação José Augusto, Estado do Rio Grande do Norte, Secretaria Especial de Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

Para acessar o Instragram do artista @andreylourenco