Seburubu sedia a IV edição da Feira Natalense do Disco reunindo raridades no setor

Agenda Cultural

FENADISC está de volta em edição presencial dia 20 de novembro

Feira natalense de discos acontece no Seburubu com participação da Loki Discos, Natown Discos, Transa, Oliver (PB), Sebo Toca-Discos

03 de novembro de 2021

Cinthia Lopes | Do Típico Local

Discos, assim como os livros, são objetos transcendentes que amamos com o amor táctil, parafraseando Caetano Veloso. De fato os discotecas de vinil ou os CDs são bem mais que ferramentas afetivas para se consumir música. Nos últimos tempos, essas peças sonoras tem virado objeto de desejo de colecionadores, fãs de música de todas as idades, curiosos e saudosistas pelo mundo todo, movimentando o setor de forma surpreendente. Em sebos musicais do Brasil e também em Natal, a procura por raridades do mercado fonográfico está em alta. Afinal, não é só a música contida nas bolachas pretas e prateadas, mas todo o material artístico e informativo que vem junto. Capas, fotos, verbetes, letras, arte e memória são únicos, tornando-os objetos históricos.

O período de pandemia acordou o mercado e o interesse motivou como principais lojas de discotecas de Natal a retomar como feiras, um exemplo do que está ocorrendo nas cidades com tradição. Com o recomeço dos eventos presenciais, a IV Fenadisc - Feira Natalense do Disco está de volta para a alegria dos apreciadores. Será dia 20 de novembro, sábado, das 10h às 16h, no Seburubu localizado na Av. Deodoro da Fonseca, 307, Petrópolis. O evento expõe acervos dos melhores comerciantes do gênero na cidade, reunidos em um só local. todos oferecendo o fino de seus serviços para venda. Estarão expondo e comercializando LPs, CDs e equipamentos as lojas Loki Discos, Transa Discos, Natown Discos, Oliver Discos (PB), Sebo Toca-Discos. 

A programação terá discotecagem dos DJs T Yuri e Wash (SP) .É obrigatório o uso de máscara. A feira terá 1.500 peças para venda, entre discotecas de vinil e CDs de todos os gêneros. É possível encontrar discos de música de raiz até rock progressivo, assim como MPB, jazz, pop e, principalmente, discos clássicos de diversos artístas. “São os sebos que mantêm viva a cultura do disco em Natal, já que não temos mais lojas por aqui. É uma confraria ”, conta Alexandre Alves, músico e realizador da feira.