Revista do Mada traça a linha do tempo do festival que começou em 98, na Ribeira. Foto: Luana Tayze
Agenda Cultural
Mais antigo festival de música local completa 23 anos e resgata trajetória através de textos e imagens que marcaram ano a ano o MADA
30 de junho de 2021
As fachadas coloridas de alguns velhos casarões da rua Chile emolduravam a vida noturna da região à beira do rio Potengi. Cenário propício para embalar um festival de música que abarcasse a produção recente de artistas de diversas vertentes, que já circulavam nas casas noturnas do bairro histórico e afins. Na carona das comemorações dos 400 anos de Natal, a lona do circo foi erguida para abrigar três dias de shows, em junho de 1998. Assim, veio ao mundo o Festival Música Alimento da Alma - MADA, o mais antigo em atividade em Natal. No ano passado, o evento não aconteceu diante do cancelamento em massa das atividades do setor cultural, devido a pandemia da Covid-19.
Aos 23 anos e no compasso de espera para sua edição presencial em outubro, ainda não cancelada, o MADA tem sua história revisitada em uma revista virtual.
Viabilizada com recursos da Lei Aldir Blanc via Prefeitura de Natal e Ministério do Turismo, a publicação chega ao leitor nesta quarta-feira, dia 30, na plataforma Issuu (Acesse AQUI) e em breve do site oficial do Música Alimento da Alma (www.festivalmada.com.br).
A publicação tem direção do produtor Jomardo Jomas, edição e pesquisa da titular deste portal, Cinthia Lopes, que também assina textos junto com o jornalista Tádzio França. A diagramação e arte é do designer Dimetrius Ferreira. O acervo fotográfico é de Rogério Vital e Luana Tayze, além de imagens de fotógrafos que cobriram o Mada, como Alex Régis.
A revista faz um recorte de cada uma das edições: atrações, momentos marcantes e singularidades de um festival que viu a transformação da cena musical independente. O MADA atravessou fases, tendências, formas de consumir música e se conectou com as novas gerações, fortalecendo-se como vitrine para a música feita no Nordeste e no Brasil, e como canal formador de plateias. Diferentes lugares já sediaram o festival, como o bairro histórico Ribeira (1998 a 2003), a Arena do Imirá na beira mar da Via Costeira (2004 a 2011), o bairro das Rocas (2012 e 2013) e o Estádio de futebol Arena das Dunas (2014 a 2019).
A ideia é que a revista ganhe outras edições, recuperando momentos únicos com o público e depoimentos de produtores e críticos de música que passaram por aqui. “Será uma construção dessa trajetória que ainda está em movimento”, disse Jomardo Jomas.
Confira AQUI : https://issuu.com/madaemrevista/docs/mada_em_revista
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