A casa na Rua Chile pertenceu ao ex-deputado Luís de Barros, que foi sócio dos cines Rex e Nordeste
É Típico!
Sala Municipal de Cine Luís de Barros já conta com patrocinador através da Lei Rouanet. Obra será inciada este ano
17 de março de 2025
Um antigo imovel de traços coloniais, localizado na Ribeira, será restaurado para abrigar em breve a Sala Municipal Cine Luís de Barros. A casa pertenceu ao comerciante e ex-deputado federal Luís de Barros, e atualmente pertence à Prefeitura de Natal por cessão da União que terá duranção de 20 anos. O casarão também já passou pelo processo de tombamento estadual e federal através do IPHAN .
Segundo informações da Funcarte, a obra já conta com patrocinador através da Lei federal de Cultura Rouanet e os equipamentos estão garantidos via Política Nacional Aldir Blanc (Pnab). A previsão de realização da obra no segundo semestre deste ano. O projeto foi Idealizado por gestores da Fundação Capitania das Artes (Funcarte/Secult), tendo à frente a diretora Daniele Brito.
Localizada no cruzamento da Rua Chile com a Travessa Argentina, a Casa Luís de Barros já vinha sendo objeto de discussões sobre a importância da restauração da Ribeira. No ano passado, o artista Ronkalt recriou a edificação restaurada usando Inteligência Artificial, revelando o valioso potencial do local.
Luís de Barros também tinha uma relação com o cinema. Ele foi sócio dos lendários cinemas Rex, São Luís e Nordeste, três salas de rua que atuaram durante décadas no Centro da Cidade.
Em entrevista ao portal Saiba Mais, a secretária municipal de Cultura e presidente da Funcarte, Iracy Azevedo, disse que a Sala Luís de Barros é “um resgate do cinema de rua e acredito que seja o passo para revitalização da rica Ribeira”.
A estrutura vai abrir para atividades gratuitas para escolas e centros sociais e haverá a cobrança de um valor simbólico a terceiros. O local contará com sala de cinema e um pequeno café e uma galeria para pequenas exposições, além de um espaço administrativo.
O projeto arquitetônico tem assinatura de Haroldo Maranhão, autor da maquete que ilustra o texto.
Segundo o arquiteto, a ideia é “preservar o ‘casco histórico’ [fachada e telhado] e adaptar o espaço interno. O prédio tem uma característica espacial dividida em duas partes, o que era a casa e a parte do quintal, que depois recebeu acréscimos, mas no mesmo estilo da fachada. A sala de cinema vai ficar na parte posterior do edifício, onde pode ficar melhor acomodada para seguir as normas de segurança”.
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