Célio Turino, consultor do EAD, participa da palestra de estreia. Foto: Internet
Agenda Cultural
O curso tem como consultor o criador do programa Cultura Viva, Célio Turino, e como professores agentes estratégicos na construção da lei
16 de agosto de 2020
Diante de toda a complexidade que envolve o repasse de recursos da Lei Aldir Blanc na plataforma + Brasil, cursos começam a surgir para ajudar quem está no campo de ação. No dia 18 de agosto, o site do Itaú Cultural (www.itaucultural.org.br) abre inscrições para o EAD Lei Audir Blanc, que tem o objetivo de apresentar e discutir a lei federal 14.017, conhecida como Lei de Emergência Cultural – Aldir Blanc, em homenagem ao compositor e escritor morto em maio vítima da Covid-19.
O projeto foi criado para socorrer profissionais e espaços da culturais, também obrigados a suspender as suas atividades durante a pandemia. Com 475 vagas, o curso é realizado pelo Observatório Itaú Cultural, entre 24 de agosto e 4 de setembro.
A abertura, às 16h do dia 24 (segunda-feira) conta com a participação de agentes estratégicos na construção da lei para apresentarem o seu significado e como exemplo do papel do parlamento brasileiro na construção de uma cultura política em busca de consensos civilizatórios, com respeito aos processos criativos e à diversidade sociocultural. Está confirmada a presença do consultor do EAD Célio Turino, Jandira Feghali, do Partido Comunista do Brasil (PCdoB – RJ) e Benedita da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT – RJ). A mediação é de Eduardo Saron, diretor do Itaú Cultural.
Às 17h30 começa a explanação sobre as etapas de regulamentação da lei. O viés, neste momento, é a fundamentação conceitual e os principais pontos dela, incluindo regras para regulamentação – da União e estados da federação –, etapas e prazos para implementação. Os convidados são Renato Gilioli, consultor legislativo da Área XV, responsável pela Educação, Cultura e Desporto na Câmara dos Deputados; e Cris Ramires, assessora de cultura na Câmara dos Deputados.
O mesmo horário do dia seguinte, terça-feira, 25, é reservado para as políticas de renda básica em contexto de emergência e como seguridade social e direito universalizante. Os professores da aula, Chico Pelúcio, ator e diretor integrante do Grupo Galpão (MG); Maria Carolina Vasconcelos, pesquisadora e membro do Movimento Circo Diverso; Regina Galdino, diretora teatral e ativista do Movimento Artigo Quinto; e Dorberto Carvalho, presidente do sindicato dos artistas de São Paulo, falam sobre manutenção de espaços culturais independentes em contexto de emergência e como política pública estável.
Cláudia Pedrozo, secretária executiva de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, com Leandro Anton, integrante da Comissão Nacional dos Pontos de Cultura do Rio Grande do Sul, e Luísa Cela, secretária executiva da Cultura do Ceará, conversam no dia 26 (quarta-feira), às 17h, com os alunos sobre cadastros de Cultura, credenciamento e validação – caminho para o acesso universal ao fazer artístico e cultural. Eles desenvolvem o tema a partir da construção e manutenção de plataformas de cadastros e informações culturais, taxinomia e categorização das informações, autocadastro e sistemas de validação.
O histórico das políticas de fomento às artes no Brasil, Bolsas Artísticas do Imperador e as políticas de editais e prêmios são o conteúdo da quinta-feira, 27, também as 17h. Meios de acesso ao fomento, processos de simplificação/desburocratização, composição de comissões julgadoras, categorizações e formas de comparação e seleção em meio à multidiversidade de proponentes e propostas são os temas da aula. Os professores são Lilian Pacheco, educadora criadora da Pedagogia Griô, Ana Lucia Pardo, pós-doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Cultura e Territorialidades da Universidade Federal Fluminense, que falará sobre o histórico dos editais e políticas de fomento, e Aninha de Fátima, gerente de Comunicação do Itaú Cultural, abordando a série de editais emergenciais criados pela instituição no período da pandemia e do programa Rumos Itaú Cultural.
Às 17h do dia 28, o assunto é a cadeia produtiva da cultura. O escritor Eduardo Barata, o organizador do Festival Bananada, Fabrício Nobre, a diretora executiva da Câmara Brasileira do Livro, Fernanda Gomes Garcia, e Marlene Querubim, diretora e fundadora do Circo Spacial explicam que a aquisição de ativos culturais é uma inovação importante apresentada pela Lei Aldir Blanc de Emergência Cultural, pois permite a compra antecipada de ingressos de espetáculos interrompidos por conta da pandemia, a serem oferecidos no retorno das atividades.
Desta forma, é possível financiar festivais impossibilitados de realizarem atividades que envolvam público, adquirir livros via livrarias, ativando toda a cadeia produtiva do livro e da leitura, de editoras ao autor, assim como a compra de obras de arte para comporem acervos públicos. Esta é uma categoria da lei prevista para atender ao conjunto da cadeia econômica da cultura, via produção cultural, beneficiando técnicos, produtores, pessoal de apoio, criadores e artistas.
Confira a programação completa no site do Itaú Cultural. www.itaucultural.org.br
SERVIÇO:
EAD Emergência Cultural
Sobre a Lei Aldir Blanc
Abertura das inscrições: 18 de agosto
Em www.itaucultural.org.br
475 vagas
Realização do Curso:
De 24 de agosto a 4 de setembro
12 de abril de 2023
07 de abril de 2023
07 de abril de 2023
28 de junho de 2022
16 de junho de 2022
20 de fevereiro de 2022
20 de fevereiro de 2022
20 de fevereiro de 2022
04 de junho de 2023
15 de setembro de 2022