Pedro Fiúza, Henrique Fontes e Quitéria Kelly voltam a falar sobre Jacy em live

Agenda Cultural

Jacy: 7 anos de uma história que não se esgota

A construção do espetáculo e a história da mulher que inspirou a peça do Grupo Carmin é lembrada em live comemorativa, nesta segunda-feira

30 de agosto de 2020

É difícil encontrar quem (ainda) não conheça a história de Jacy, a peça teatral que alavancou a carreira do grupo Carmin para além da cena local.  Desde a estreia na Casa da Ribeira, em 2013, foram mais de 200 apresentações em 21 cidades, além das constantes temporadas em Natal.  

De uma frasqueira encontrada no lixo, em plena av. Prudente de Morais, uma história foi contada. Dos guardados afetivos colhidos na bolsa antiga abandonada, converteu-se uma complexa biografia, sob a costura do teatro documental e da ficção.

Assim por 7 anos o grupo vem contando a história dessa misteriosa mulher que na década de 1940, se apaixonou por um capitão americano durante a Segunda Guerra Mundial. Depois, entre 1960 e 1970, precisou lidar com a ditadura no Brasil e terminou seus dias sozinha, em Natal.

Uma rápida pesquisa no google constata o alcence do espetáculo, que ficou nas listas das melhores peças em anos anteriores e ganhou várias reportagens e críticas assinadas em grandes jornais.

Henrique Fontes e Quitéria Kelyy em Jacy. Foto: Vladimir Alexandre

Por isso é difícil esquecer Jacy, não só a peça, mas a dona dessa frasqueira que completaria cem anos em 2020. O grupo havia confirmado uma nova temporada para fechar o ciclo desse espetáculo, que estava agendada para março e abril no Teatro Firjan SESI Centro, no Rio de Janeiro. A pandemia adiou os planos e fez o grupo criar uma versão online que segue em cartaz no youtube.com/grupocarmin e ou youtube.com/sescsp até 31 de agosto.

Nesta segunda-feira, para marcar de alguma forma a data, todo o elenco do Carmin se encontra virtualmente para um bate-papo/live comemorativa na segunda-feira, às 20h,  com transmissão no Youtube AQUI acessa direto.

A live é uma oportunidade para se conhecer a construção da narrativa em torno da personagem e seus subtextos, abordando solidão, velhice e legado. É o teatro fazendo pontes.