João Santana apresenta músicas de Simonal em rádio, com direito a depoimentos de Fagner e Rivelino

Divulgar a obra, o legado e a memória do rei do sambalanço Wilson Simonal tem sido uma constante na vida do empresário João Santana. E hoje o amigo potiguar do saudoso cantor vai discotecar suas músicas favoritas, com direito a depoimento de outras estrelas da MPB em gravações inéditas. A ocasião será no programa “O Programador é Você”, na Noite 94 FM, nesta sexta-feira (25) às 20h. Após o programa, o material será disponibilizado na Internet, no canal de Joãso Santana.

Para a ocasião, além da seleção musical caprichada, João Santana convidou amigos e admiradores daquele que fez o Maracanãzinho cantar.  Raimundo Fagner deu um depoimento importante, além de Neguinho da Beija-flor, Luiz Ayrão, Rivelino que esteve com Simonal na copa do mundo de 70; a família Coimbra; Carlos da Fé; Luiz Américo e Gilliard. Também traz falas de Roberto Menescal Antônio Adolfo, compositor de “Samarina”, música imortalizada por Simonal.

O que mais chama a atenção são 10 músicas inéditas, por exemplo: Roberto Carlos e Simonal interpretando " Vesti Azul", " Faz parte do meu Show e Papel Marché" de João Bosco. Também, " É Impossível Acreditar que Perdi Você", de Márcio Greike, " De Noite na Cama”, de Caetano Veloso. “Acrescentando que a família Coimbra ,sendo representada por Edu Coimbra, traz depoimentos emocionantes”, disse João Santana.

João Santana, além de um amigo pessoal e produtor do artista nos últimos anos de carreira, foi um dos responsáveis por sua reabilitação moral, comprovando o erro das denúncias de que era um delator do Dops nos tempos da ditadura. 

Gravado em áudio, o depoimento de Raimundo Fagner destaca a importância do momento. “Parabenizar João Santana pelo que está trazendo, que é levar às pessoas que não conheceram Simonal, um pouco da história desse grande artista que viveu a glória e tragédia, bem a cara do Brasil e que merece ser contada por alguém que conviveu com ele principalmente nos momentos finais e mais difíceis do cantor”, disse Fagner. 

O cearense lembrou ainda que conheceu Simonal dos discos, mas na memória traz a imagem do célebre show no Maracanãzinho, “onde ele fez a multidão cantar num evento em que a estrela era Sérgio Mendes”. Na época, o precursor da Bossa nova voltava dos Estados Unidos com seu disco, Brasil 66,  estourado no exterior.