Vídeo do enunciado Sino de Ouro Preto na exposição Vento, da Bienal de São Paulo

Agenda Cultural

Natalense participa da série online da Bienal de São Paulo 

Jota Mombaça estará ao vivo junto a outros artistas do terceiro episódio de “As vozes dos artistas #3” em torno do Sino de Ouro Preto

22 de fevereiro de 2021

Por conta da pandemia, a Bienal Internacional de Artes de São Paulo vai acontecer somente no segundo semestre,  entre 4 de setembro e 5 dezembro de 2021. Até lá a Fundação Bienal segue realizando uma série de atividades atrativas no meio virtual. Uma das atrações contará com a participação do artista natalense Jota Mombaça.

Ele participa da série "As Vozes dos Artistas", que reúne artistas brasileiros e estrangeiros para discutir temas relacionados aos chamados "enunciados" da mostra, os objetos com histórias marcantes e em torno dos quais as obras serão distribuídas na exposição, sugerindo leituras poéticas multifacetadas das mesmas. 

O objeto deste encontro é o famoso sino de Ouro Preto, o único cujo repique lamentou a morte de Tiradentes e que, em 1960, foi levado para a inauguração de Brasília a pedido de Juscelino Kubitschek.

Além da participação ao vivo de Jota Mombaça (1991, Natal, RN), o terceiro encontro As vozes dos artistas #3: em torno do Sino de Ouro Preto conta com entrevistas pré-gravadas dos artistas Ana Adamović (1959, Belgrado, Sérvia), Nina Beier (1975, Aarhus, Dinamarca) e Vincent Meessen (1971, Baltimore, EUA), além da curadora convidada Carla Zaccagnini (1973, Buenos Aires, Argentina).

A exibição será no dia 25 de fevereiro, às 19h, no canal da Fundação Bienal de São Paulo. Para participar basta se inscrever gratuitamente no link AQUI. A live terá interpretação em libras. 

O Sino de Ouro Preto, também conhecido como Sino da Capela do Padre Faria, datado de 1750 e localizado na cidade mineira de Ouro Preto, foi tocado em duas ocasiões marcantes na história do Brasil: o dia da morte de Tiradentes, em abril de 1792 (à revelia de ordens oficiais), e na inauguração de Brasília (cidade para a qual foi temporariamente transportado), em 1960.

Sua presença em diferentes momentos da história do país, sempre ligada a importantes fatos políticos, mobilizou pesquisas em torno da repetição e da diferença, de memória(s) e futuro. 

Nas quatro semanas seguintes ao encontro, um minicurso gratuito aprofundará os temas abordados na live. A série As vozes dos artistas faz parte de uma programação especial que a Fundação Bienal de São Paulo preparou como forma de desenvolver, aprofundar e ampliar os debates da 34ª Bienal de São Paulo. Além dos encontros, ações digitais como Visitas aos ateliês; integram o cardápio de atividades on-line oferecidas pela Fundação.

Fonte: Fundação Bienal de São Paulo | Foto da ilustração: Levi Fanan