O novo Lianae é encontrado recifes rasos em regiões do Atol das Rocas e Fernando de Noronha
É Típico!
Liana Mendes foi a primeira pesquisadora a aportar informações sobre o peixinho “Lianae”
11 de agosto de 2020
Recentemente duas novas espécies de peixes criptobentônicos foram descobertas por pesquisadores da UFRN. Uma dessas, Malacoctenus lianae, recebeu o nome como homenagem à fundadora da Oceânica e pesquisadora da UFRN, Liana Mendes, que trabalha com a ictiofauna recifal desde seu doutorado e vem estudando a ecologia e evolução desses peixes que vivem associados ao substrato marinho.
Liana Mendes iniciou a pesquisa em 1997 durante o seu doutorado quando levou a informação para um especialista na UFRJ, Ricardo Zaluar. “Vimos que se tratava de uma nova espécie. Segui com meus estudos bioecológicos sobre este e outros peixes recifais de pequeno porte nas ilhas oceânicas, estudei ecologia alimentar, populacional, ecomorfologia e história natural”, conta.
A descrição da nova espécie ficou um tempo sem acontecer até que o professor Sérgio Lima, especialista em sistemática e genética molecular de peixes, chegou na UFRN em 2011. “Firmamos uma parceria e começamos a trabalhar novamente com a história evolutiva e descrição da espécie”, explica Liana.
Em 2016, Liana foi convidada por Alfredo Carvalho-Filho, que é uma referência em peixes marinhos no Brasil, para somar seu conhecimento a um outro grupo de pesquisadores que também estavam trabalhando com este tema. “Este foi um passo amável e generoso, considerando que dentro da academia nem sempre as coisas se resolvem assim. Eles sugeriram fazer esta homenagem a mim considerando que fui a primeira pesquisadora a aportar informações acerca do peixinho”, relata com gratidão.
Sobre o peixinho "Lianae”
A Malacoctenus lianae é encontrada em recifes rasos e se alimenta de pequenos invertebrados bentônicos, encontrada apenas no complexo insular Fernando de Noronha – Atol das Rocas e São Pedro e São Paulo.
As duas novas espécies brasileiras, M. lianae e M. zaluari, diferem de outras do gênero e entre si por combinações diferentes do número de escamas na linha lateral, número e tamanho dos cirros da cabeça e padrão de colorido. Além disso, dados moleculares também atestam a distinção destas espécies brasileiras.
Fonte: Oceânica
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