Ator Paulo Gustavo representa um dos grandes nomes do humor brasileiro

Agenda Cultural

Paulo Gustavo perde a batalha para a covid-19

Ator ficou mais de 50 dias hospitalizado. O ator deixou sucessos como Minha Mãe é uma Peça

05 de maio de 2021

O ator Paulo Gustavo, de 42 anos, morreu nessa terça-feira (4) vítima de complicações causadas pela covid-19. Ele estava internado desde 13 de março no Hospital Copa Star, em Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro.

O estado de saúde piorou desde domingo (2). Na tarde de terça-feira, a família do ator divulgou uma nota classificando o quadro clínico do ator como “irreversível”. A informação foi divulgada na conta oficial do Twiter do comediante, na qual a família do ator agradece o carinho dos fãs e admiradores e pede orações a Paulo Gustavo e às demais pessoas acometidas pela covid-19.  À noite, foi confirmada a morte de Paulo Gustavo na conta oficial do ator no Twitter. Uma homenagem em forma de aplausos será feita nesta quarta-feira em Niteroi, às 20h.

Paulo Gustavo nasceu em Niterói, no Rio de Janeiro, e iniciou a carreira em 2006, quando foi indicado ao prêmio Shell no ano de estreia de Minha Mãe é uma Peça, comédia que montou para o teatro e que o consagrou nacionalmente quando foi adaptada para o cinema.

Na personagem Dona Hermínia, Paulo Gustavo homenageou sua própria mãe, Dea Lúcia, em uma interpretação que conquistou a identificação do público e garantiu a continuação, Minha Mãe é uma Peça 2, que também foi sucesso de bilheteria.

Em 15 anos de carreira, Paulo Gustavo fez cinco peças de destaque para o teatro e também atuou na TV, com cinco programas no canal Multishow: 220 Volts – A Série, Vai Que Cola, Paulo Gustavo na Estrada, A Vila e Além da Ilha.

Paulo Gustavo casou-se em 2015 com Thales Bretas, com quem tem dois filhos: Romeu e Gael, de um ano e oito meses.

Em nota, o Canal Multishow destacou que Paulo Gustavo democratizou o humor e levou para a TV toda a sua capacidade artística, seus personagens que eram “intensos e reais”. “Além de excelente ator, ele foi um roteirista preciso, com textos leves e recheados de nuances. Usou seus personagens e sua própria imagem como voz ativa na luta por pautas importantes da sociedade, como o racismo e a homofobia.”

Fonte: Agência Brasil