Programa de Arquisição de alimentos faz parte do enfrentamento à Covid-19

Reportagens

Prefeitura capta seis toneladas de alimentos para população em situação de vulnerabilidade social

Coleta de alimentos de agricultura familiar foi iniciada neste mês de dezembro e vai até junho de 2021

21 de dezembro de 2020

As pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional, juntamente com os beneficiários atendidos pela rede socioassistencial e pelos equipamentos públicos de alimentação e nutrição mantidos pela Prefeitura de Natal, terão acesso a gêneros alimenticios de qualidade e de forma gratuita. Isto a partir da coleta de 6,4 toneladas de alimentos de agricultura familiar, iniciada neste mês de dezembro e que vai até junho de 2021, através do programa emergencial de enfrentamento à Covid-19, chamado Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).

Os kits de alimentos distribuídos são compostos por 15 itens: cebolinha, coentro, abacaxi, abóbora leite, banana maçã e pacovan, batata doce, berinjela, coco seco, coco verde, feijão verde, macaxeira, rúcula, quiabo e tomate cereja. A agricultura praticada na periferia de Natal (agricultura periurbana) cultiva, produz, cria, processa e distribui uma diversidade de produtos alimentares e não alimentares, utilizando os recursos humanos e materiais, produtos e serviços encontrados dentro ou em redor da área urbana.

A iniciativa acontece em uma parceria entre a Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (Semtas), Emater, PAA e o Banco de Alimentos, e vai beneficiar seis instituições inscritas no Conselho Municipal de Assistência Social, além de três escolas: Escola Ambulatório Padre João Maria/Casa da Criança, Instituto de Educação e Reabilitação de Cegos-IERC/RN, Lar da Vovozinha, Associação Casa de Idosos Jesus Misericordioso, Lar Fabiano de Cristo, Lar do Ancião Evangélico – LAE e as Escolas Estaduais Eurípedes Barsanulfo, Hegesippo Reis e Leonor Lima.

Para a secretária Andréa Dias, titular da Semtas, essa é uma ação de extrema importância que assegura o direito à alimentação para a população em situação de vulnerabilidade social. Também gera emprego e renda, estimulando o programa de agricultura familiar, acrescenta ela. “Cadastramos produtores que se encaixam nos critérios do programa e que já participam da Feira da Agricultura Familiar, projeto fomentado e acompanhado pela Semtas, através do DAS. Além da Feira da Agricultura Familiar, temos o Banco de Alimentos, com os objetivos de reduzir o desperdício e de combater à fome; o Sopa Solidária, que atende a 15 comunidades e cerca de 8.000 pessoas, e nossa Central de Abastecimento, que recebe, armazena e distribui alimentos para a manutenção dos programas da Secretaria”, explica a secretária Andréa Dias.