Simona Talma discute a importância da saúde mental no clipe de “Eu Vou Ficar”

A cantora Simona Talma lançou neste final de semana o clipe de “Eu Vou Ficar”, canção que discute a importância da saúde mental e do apoio emocional como formas de prevenção à depressão e ao suicídio. Lançado no sábado, o clipe é uma carta de amor para alguém em grave sofrimento, “Eu Vou Ficar" coincide com o mês do Setembro Amarelo, campanha nacional de prevenção ao suicídio organizada desde 2014 pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em parceria com o Conselho Federal de Medicina. Na sexta-feira ela faz um show especial de lançamento pelo Youtube, que pode ser conferido em seu canal.

“Eu Vou Ficar” surgiu a partir de uma experiência pessoal de Simona.  O clipe mostra a relação de duas pessoas em meio a uma crise de depressão grave. A partir do jogo de luz e dança, o vídeo propõe uma reflexão sobre as dificuldades de enxergar as possibilidades da vida e mesmo quem está ao lado quando o sofrimento emocional é muito intenso. 

No vídeo, o bailarino João Alexandre transmite pela dança esse sentimento de dor e escuridão. Já o personagem de Simona representa as pessoas que se vêem ao lado de alguém encurralado pela depressão e se encontram no papel conflituoso de tentar ajudar sem saber como. Essa personagem oferece a presença e uma mão amiga incondicional, como diz a letra de “Eu Vou Ficar”: ”Eu vou segurar sua mão, eu não vou embora tão cedo, não tente mais me afastar, eu vou ficar. Eu não tenho pressa, eu vou ficar”. Além do clipe, a artista tem realizado diversas lives sobre o Setembro Amarelo e saúde mental em seu perfil no Instagram (@simonatalma).

Nesses 21 anos de carreira,  a palavra versatilidade define a artista Simona Talma. Desenvolvendo vários talentos dentro de sua profissão, ela trabalha como produtora do seu trabalho solo e de suas bandas Talma&Gadelha,  Orquestra Greiosa e integra o coletivo Projeto Retrovisor. 

O clipe de “Eu Vou Ficar” tem direção de Rita Machado, edição de Mylena Sousa e luz de Manu Azevedo. Gravado no espaço do Grupo Estação de Teatro, o clipe foi viabilizado com recursos da Lei Aldir Blanc - Fundação José Augusto, Governo do Rio Grande do Norte, Secretaria Especial de Cultural, Ministério do Turismo e Governo Federal.